TruyenHHH.com

C O

Povs Camila

Lucy - Desculpa, Camilinha! Eu fiquei sem ação... Não soube o que fazer –  tentava se desculpar enquanto eu entrava no carro.

Camz - Esquece isso, lucy. Tudo bem – disse procurando o celular nervosamente. – Droga, cadê a porcaria do celular?!? Preciso ligar pra lauren.

Lu - Por quê? Pra quê? – disse afetada.

Camz - Porque ela está correndo perigo! Ele a ameaçou com todas as palavras, você não ouviu?

Lu - Desculpa...

C - Esquece... Achei.

Peguei o celular e com dificuldade, pois minhas mãos tremiam, achei o número de lauren na agenda.

Chamava e ninguém atendia… Liguei uma… Duas… Três e nada.

Camz - Meu Deus, onde ela se enfiou!!! – já estava ficando desesperada quando ouvi o celular tocar.

C - lauren, por que não atendeu? – disse quase aos gritos.

L - Calma!!! Eu não atendi porque estava no banho, satisfeita?!

C - Desculpa, estou nervosa – disse respirando fundo. – Seu pai está ai?

L - Está sim, por quê?

C - Olha, fica em casa, tá? Não sai daí, ok?

L - Por que, Camila? Você está me assustando... O que aconteceu?

Camz - Não, nada... Só fica ai – disse dando partida no carro. - Eu vou passar ai daqui a pouco e te explico tudo. Mas me promete que vai ficar em casa?

Laur - Tá, Camila. Eu fico em casa... Mas você vai ter que me explicar exatamente o que está acontecendo!

C - Eu explico. Tchau.

Lucy - Você vai para casa da lauren? –  perguntou com uma voz triste, que me deixou sentida pela forma ríspida com que havia falado com ela.

Camz - Vou... Preciso falar com ela o que aconteceu hoje e precisamos tomar alguma atitude definitiva! – peguei o celular novamente, alternando o olhar para o trânsito e para a tela do aparelho.

Lu - mila, melhor encostar para ligar...

Ignorei o que lucy falava. No outro lado da linha um “alô” conhecido.

C - mani, a Dinah está com você?

Mani - Tá... Pera ai – ouvi  gritar dinah. – Fala comigo, mila! Olha, tenho umas quentes aqui pra você, viu!?

Camz.- dinah, preciso de um favor. Junta tudo o que você tiver sobre o Ricardo, pega o seu material de pesquisa que eu estou passando ai daqui a vinte minutos.

D - Tá bom, mas... Aconteceu alguma coisa que eu deva saber?

Camz - Aconteceu... Acabo de ter um encontro nada amistoso com o Ricardo. E novamente ele ameaçou a mim e a lauren.

D - Não precisa dizer mais nada! Já estou te esperando na porta!

Desliguei o celular e peguei o primeiro retorno para a casa de lucy.

C - Luh, vamos ter que adiar o sorvete... Sinto muito...

Lu - Tudo bem... Eu entendo. Mila... Me desculpa mesmo.

Camz - Não esquenta. Você não tinha o que fazer mesmo! – disse pousando minha mão em sua perna. O resto do caminho ficamos em silêncio. Estava pensando no que faríamos e como faríamos. E a preocupação com Lauren me corroia o coração.

Deixei lucy em casa e fui direto para casa de normani.

Chegando lá, realmente, elas estavam esperando já.

Dinah - Então, como foi o encontro com nosso abominável crápula aterrorizador de mulheres indefesas? –  foi logo perguntando enquanto entrava no carro com o notebook e um mundo de papéis.

C - Péssimo. Ele sabe que estamos investigando a vida dele...

- Como? – mani e dinah disseram e uníssono.

Camz - Bom... Ai é que está. NÃO SEI! Mas ele disse que sabia. Perguntou se nós achávamos que poderíamos vasculhar a vida dele e ele não ficaria sabendo.

Dinah - Eu ainda não sei como... Mas posso tentar descobrir! Não é possível que... Será?

C - O quê?

D - Bom... Não é possível... Não ele... Não...

M - dinah! Fala logo! –  interveio antes que eu o fizesse.

Dinah - Tipo... Não acredito que ele tenha tido essa capacidade, mas... Ele pode ter rastreado o vírus... Mas isso é quase impossível. Ele não entende de informática, entende?

C - Não... Que eu saiba não. Mas ele pode ter contratado alguém, não?

Dinah - Hum, é possível... Mas isso demandaria tempo... E... Ele tem capacidade mental pra pensar uma coisa dessas?

Mani - Amor... Tem pessoas nesse mundo que a maldade faz com que criem neurônios! Estamos indo pra onde?

Camz - Para casa da lauren. Precisamos fazer algo com esse “dossiê”. Ele deixou bem claro que vai fazer algo com a laur... Tenho medo.

M - Hum... – resmungou com um olhar bem conhecido e um risinho no canto dos lábios.

C - Que foi?

M - Nada... – seu olhar era sarcástico. Logo entendi o que queria dizer.

C - Pára, mani! Nada a ver! Eu só me preocupo com ela... Só isso...

Dinah - Dulce, quem você quer enganar? – foi a vez de D se manifestar sobre o assunto. – Está mais que na cara que você e a lauren estão apaixonadas. Só as faíscas que espirram na gente quando vocês se olham já é o suficiente pra saber isso! Mas agora temos mesmo é que concentrar em como entregar ele pra polícia. Não aceitarão isso como prova. … ilegal o que estamos fazendo!

C - Eu sei, eu sei... Preciso pensar...

D - Olha, sabe aquelas mulheres?

- As da lista? – dinah fez que sim com a cabeça. – Sei...

C - Eu joguei o nome delas no banco da polícia...

Nesse momento entrei no condomínio de lauren. Ela já havia autorizado a minha entrada e não precisei ficar esperando a boa vontade do porteiro interfonar.

Bati na porta e o pai de laur abriu.

C - Oi, Senhor michel. O senhor poderia chamar a lauren pra mim?

- Oi, mila. Vocês não querem entrar não? Ela está no quarto – falou olhando e sorrindo para as meninas e a quantidade de bagulho que elas carregavam. – Mas não precisa de me chamar de “senhor”, tá bom? – disse ajudando a dinah que, sempre desajeitada, estava abraçada com o note e um monte de folhas embaixo dos braços.

Esperei que as meninas entrassem e passei. O pai de lauren fechou a porta depois que passei e, assim que levantei o olhar, encontrei o de lauren.

Ficamos nos olhando. Eu estagnada na porta, sem saber o que fazer e ela parada, com um olhar indecifrável.

Dinah - As faíscas, as faíscas! –  disse baixo, fazendo movimentos circulares com os indicadores voltados para cima.

- Vocês não vão pra faculdade hoje? – perguntou senhor mike, que agora não era mais senhor.

Laur - Não. Hoje não tem aula, papai... Vamos finalizar um trabalho aqui em casa – respondeu sem desviar o olhar do meu.

- Então teremos convidadas para o jantar! – falou enquanto se afastava para a cozinha.

Ao perceber que o pai de lauren havia se afastado o suficiente, corri para o abraço dela. Havia uma segurança estranha ali que eu precisava.

Soltei o ar e apertei o corpo de lauren contra o meu.

L - O que houve, minha linda? – suas mãos apagavam meu cabelo.

Camz - O Ricardo, laur... Ele sabe que estamos investigando a vida dele... E ele disse que vai acabar com a gente se continuarmos. Eu... Eu fiquei com medo que ele fizesse algo contigo hoje, por isso pedi pra que não saísse de casa.

L- Tá tudo bem... Eu não saí, tá? Você está bem? Ele te machucou?

C - Não... Eu to bem... Ele só ameaçou mesmo.

Dinah - Ahan-han... Não sei se perceberam, mas... Estamos aqui! E chamuscada pelas faíscas! – falava enquanto mani ria.

L - Quais faíscas? –  me perguntou com o olhar confuso

C - Idiotice delas. Liga não!

Laur - Então tá... Vem, dinah e mani, vamos lá pro quarto. Melhor conversarmos lá – me puxou pela mão e as meninas foram nos seguindo.

Dinah  se espalhou pelo chão do quarto enquanto mani estava sentada na cama com Lauren e eu me acomodei na poltrona.

Laur - Dinah , estive pensando na relação que aquelas mulheres têm com Ricardo. E com aqueles documentos, e quantias em dinheiro tudo aquilo...

Dinah  - Eu também. E já adiantei o processo! Pesquisei o nome delas nos registros policiais. A maioria está constando como desaparecidas. E são todas do interior.

L - Como assim? –  indagou.

Dinah  - Seguinte... Essas mulheres estão desaparecidas. Longe das famílias... Quem sabe até mortas!!!

Mani - dinahh! –  levantou o tom de voz fazendo uma cara feia para a namorada.

C - O que será que aconteceu com elas?... – indaguei.

O silêncio pairou por alguns instantes. Instantes intermináveis, diga-se de passagem.

Laur - Poderíamos checar com algumas dessas famílias... – disse. – Mas é loucura... Esquece.

C - Não! Poderíamos sim! – disse com uma idéia brotando na mente.

Bạn đang đọc truyện trên: TruyenHHH.com