C O
Povs Camila
Estávamos sentadas na praça, poucos dias depois de começarmos a namorar. Ela ainda estava tímida e, de certa forma, eu também... Queríamos um tempo só para nós, pois estávamos sempre rodeadas de pessoas ou em locais públicos. Acho que isso contribuía muito para nossa timidez.Não sabia porquê, mas sentia uma enorme dificuldade de tomar qualquer atitude que fosse com lucy. Fosse um simples passeio ou uma fugidinha até o banheiro da faculdade para um beijo de despedida.Eu me enchi de coragem e, mantendo o olhar fixo nas pessoas caminhando, perguntei: “Você... Gostaria de ir ao cinema amanhã? Tipo... No lugar de irmos para aula... Poderíamos, se você quiser, comer algo depois... Um jantar... Ou uma pizza, não sei...”.Ela olhou me nos olhos e me beijou, pela primeira vez em algum lugar publico. Um beijo rápido e ruborizado. Balançou a cabeça afirmativamente e voltamos aolhar para as pessoas passando.O restante da tarde ficou mais amena, sem a timidez pesando tanto o ar. No outro dia, nos encontramos na praça, que ficava muito próxima a um cinema onde passava filmes que não era comum estarem em cartaz. Queria muito ver um filme espanhol.A sala pequena, estava vazia, pouquíssimas pessoas , a maioria nas primeiras fileiras. Sentamos na ultima, no canto esquerdo da sala. Assim que nos sentamos, suas mãos puxaram meu rosto para um beijo, longo e desejado. Desejado por mim e por ela durante toda aquela semana de timidez. A voz dela, sussurrada e ofegante, interrompeu o beijo, sem afastar os lábios dos meus:L - Precisava disso...Não assistimos o filme. Passamos a sessão inteira entre carícias e beijos, que deixaram meu corpo em um estado que não consigo descrever como simples excitação. Sai do cinema com as pernas trêmulas, e conhecendo um outro lado da mulher que amava a cada segundo mais.Um sorriso molequa e safada estava em seus lábios. Jantamos entre olhares cúmplices, apaixonados e carregados de puro desejo.Acabado o jantar, paramos na praça para namorar um pouco. Lucy parecia um polvo! Algo que me surpreendeu, pois sempre pareceu tão recatada. Suas mãos deslizavam pelos meus seios, apertava, massageava, tirando de mim suspiros abafados e tornando cada vez mais difícil respirar continuamente. Mordia meu
lábio inferior levemente, com o mesmo sorriso safado nos lábios que aumentava ainda mais a vontade de fazer amor com ela.Não demorou muito tempo, senti seus dedos percorrendo o cós da minha calça, brincando com o botão, passeando entre o tecido e minha pele, deixando meu corpo gritando pelo seu contato, pelos seu toque, pelos seus dedos.C - Vamos... Para outro... Outro lugar... Não me tortura, vai! - sussurrei em seu ouvido.Senti instantaneamente suas unhas descerem pelas minhas costas, ao mesmo tempo, senti também algo vibrando em seu bolso. Era sua mãe mandando que ela fosse para casa.
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